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Produtos com infravermelho e Ions negativos



sábado, 13 de marzo de 2010

.A Verdadeira História do Reiki no Ocidente - Para ler e comentar

AQUI O LIVRO DO MESTRE USUI

http://www.slideshare.net/emprendeperu/kiro-reiki-manual-dodrmikaousui

Do Mesmerismo ao Reiki e Práticas Semelhantes
A Verdadeira História do Reiki no Ocidente

“… Todos esses movimentos (dedicados às”curas” ditas metafísicas) não representam mais do que diferentes fases do exercício de poderes crescentes - mas ainda não compreendidos e, assim, com demasiada frequência usados ignorantemente. Compreenda-se, de uma vez por todas, que não há nada de ‘espiritual’ ou ‘divino’ nessas manifestações. As curas por eles efectuadas são devidas, simplesmente, ao exercício inconsciente de poderes ocultos nos Planos inferiores da natureza - usualmente do Prana ou das correntes vitais.

As conflituantes teorias sustentadas por essas escolas estão baseadas em conceitos metafísicos mal compreendidos ou mal aplicados, frequentemente em lógicas falaciosas grotescamente absurdas.(…) Este é um dos maiores perigos do novo ciclo, agravado enormemente pela pressão competitiva e pela luta pela existência…”

Helena P. Blavatsky, 1890 (in Collected Writings, Vol. XII, pág.155)

MESMER

Em 1770, um médico vienense, de nome Franz Anton Mesmer, suspeitando da importância e da influência do magnetismo terrestre na funcionalidade biológica dos seres vivos, empreendeu progressivas experimentações visando confirmar a sua tese.
Ia mais longe, ainda, nas suas cogitações: considerava que todos os organismos vivos manifestavam, correspondentemente, propriedades de magnetismo análogas ou afins às da Mãe Terra.
De facto - pensava ele - todos os corpos dos seres animados, tanto quanto os dos seres comummente (e de modo não rigoroso) chamados “inanimados” (o reino mineral) são constituídos de substância responsiva ao magnetismo terrestre e, até, em muitos casos que se constatara, às suas leis da orientação magnética universal. Essa premissa abria-lhe campos inexplorados e promissores no tocante à restauração de equilíbrios em organismos afectados pela doença.

E pensava: neste imenso Cosmos, com todas as suas inteligentes leis, tudo se alinha com tudo, e tudo está interdependente de tudo. Na verdade, a Terra está alinhada com a polaridade Norte-Sul do Sistema Solar e, este, com outras Unidades Colectivas maiores ainda. neste gigantesco Complexo Sideral (além de médico, ele era um vivo amante da Astronomia e da Astrologia). Assim, inclinava-se, igualmente, para a conclusão de que o fluido que influenciava as pessoas (e, designadamente, o seu estado de saúde) proveniente das Estrelas e Planetas era da mesma natureza electromagnética que reconhecia emanando dos magnetos e de todos os organismos vivos terrestres. Havia-se constatado que:

A Terra se comportava como um portentoso íman, sendo que os pólos (demonstradamente) consubstanciavam e fluíam electricidade bipolar: o Norte, de polaridade positiva; o Sul, de electricidade negativa. Por outro lado, essa característica e essas propriedades eram transferidas e repercutidas (ad infinitum) em algumas substâncias naturais precisamente denominadas ímans: seccionadas indefinidamente, conservavam as mesmas virtualidades em matéria de equilíbrios electromagnéticos e de orientação bipolar.

(E reflectia ele) As inumeráveis jazidas de diferentes minérios existentes no subsolo da Terra configuravam sistemas “inteligentes” de distribuição e equilíbrio dessas mesmas energias electromagnéticas, funcionando como feixes nervosos (e os chamados “meridianos” da cultura médica chinesa - acrescentamos nós), condutores das correntes vitais (o equivalente aos sistemas circulatórios sanguíneo e linfático nos animais, e à seiva no reino vegetal).

Tendo-se evidenciado, designadamente, que diversos minerais e outras substâncias (o ferro, a magnetite, o âmbar.) eram possuidores dessas propriedades de magnetismo e que, inclusive, os próprios seres humanos (e não só) tinham na sua constituição biológica ferro e outros numerosos metais em diferentes proporções (( Sabe-se hoje que nos tecidos vivos são os iões inorgânicos que transportam a corrente eléctrica. Por exemplo, constatou-se, cientificamente, que ocorre uma transferência da dita corrente partindo de uma zona corporal lesionada para uma outra sã. Assim, cada traumatismo muscular, cada batimento cardíaco ou cada fenómeno de secreção glandular determinam ou estão associados a mudanças de estado eléctrico. As zonas, tecidos ou órgãos afectados (excitados) assumem, então, uma polaridade negativa em relação às zonas ilesas.)), ele cogitou que bem poderia ser que igualmente eles constituíssem canais condutores de electricidade e magnetismo (energia vital).

Daí, tendeu, fortemente, para a probabilidade de que a doença - o desequilíbrio funcional biológico - fosse o resultado directo de uma “despolarização” ou “descompensação” dessa energia, do que decorreria a deficiência no desempenho de diversos órgãos e - inclusive, e em cadeia - dos sistemas orgânicos funcionais a eles afectos ou subordinados.

Ponderando que um afluxo energético poderia, por diversas contingências, ficar bloqueado e “estagnado” ou, pelo contrário, deficitário numa dada região corporal, deduziu que o restabelecimento desses equilíbrios determinaria a recuperação do estado de saúde dos indivíduos. Procedeu, então, a uma curiosa experiência:

… As suas experiências e a sua importância

Preparou uma tina de madeira, imantada, cujo fundo cobrira de vidro e limalha de ferro. Submeteu, depois, vários pacientes voluntários à emersão na referida tina, assim perspectivando avaliar se, de facto, os pacientes lograriam retirar a energia que lhes faltava dessa exposição aos eflúvios magnéticos. O resultado, assombroso, foi que um considerável número de pacientes se recuperou ou melhorou significativamente de seus males. A par desta investigação, empreendeu muitas outras com varas magnetizadas.

Mais tarde, Mesmer incidiu as suas pesquisas particularmente sobre o magnetismo humano. Começou a efectuar experimentações com a aposição de mãos, induzindo mentalmente o fluxo magnético (a energia do que chamou “magnetismo animal”) a passar para os seus pacientes, especificamente para as zonas afectadas (não esqueçamos, que, em todos os condutores energéticos, a energia tende a fluir e a sair pelas pontas.).

Os seres vivos “metabolizam essa energia radical” da Mãe Terra nas suas componentes relativas aos chamados Planos da Forma (Mental inferior; Kâmico ou Emocional; Astral, mais tarde chamado Etérico; Físico Químico). Especializam-na e colorem-na com o índice vibratório inerente ao seu próprio psiquismo (note-se que o termo psiquismo se aplica precisamente aos níveis Kama-manásicos e Astrais-Etéricos). De modo que, ao irradiar essas energias (pelas pontas dos dedos ou, meramente, pela intenção direccionada - mental ou com o auxílio do veículo do “olhar”), o homem faz transportar o seu próprio carácter, podendo este ser: a) de inferior (baixo) nível vibratório (correndo-se o risco de degradar mais ainda o foco da afectação do paciente), b) um carácter de nível vibratório relativamente equivalente (e que, portanto, não acrescenta inconveniente neste particular âmbito), c) ou uma emanação de natureza mais refinada e benéfica. Neste aspecto global, a energia proveniente de um íman mineral afigura-se mais inócuo, porque neutro, relativamente ao nosso próprio índice ou nível de consciência.

Em todos os casos, porém, tal acção terapêutica é e será sempre pontual, superficial e passageira - sendo satisfatoriamente apropriada para o reforço energético numa baixa temporária de energia anímico-psíquica, para uma baixa de tensão, para um acidente (ligeiro) hipoglicémico, para uma enxaqueca. Não nos iludamos, pois, nem caiamos na maior inconsequência e puerilidade pressupondo que este meio de sanação poderá erradicar problemas de fundo - problemas esses que apenas se resolvem com um trabalho conscientemente direccionado de reorientação de pensamento e de reordenação de costumes e atitudes (portanto, de uma auto-regeneração ou “alquimia” interior). Nas doenças já instaladas, será, eventualmente, uma útil complementação de outras terapias mais efectivas e determinadas. Por exemplo, uma tal panaceia externa e, evidentemente, impermanente, não resolverá de raiz o sugadouro ininterrupto, incessante, em termos energéticos, que ocorre quando uma pessoa está sujeita a um contínuo desgaste emocional (stress, aflição, medos, desgostos, preocupações, tensões, carências de vária ordem, etc).

Na sua época, Mesmer foi muito criticado por diversos sectores da comunidade científica que se recusavam a admitir que os seres vivos fossem detentores desse “fluido” electromagnético. Contudo, no Ocidente, ele foi o percursor do estabelecimento - depois considerado “científico” - das correntes eléctricas biológicas que estiveram na base de numerosos estudos posteriores no âmbito da Psicolo-gia/Psiquiatria, da electrofisiologia aplicada às diagnosesem Cardiologia (através de electrocardiogramas) e nas Encefalopatias (através de electroencefalogramas) e, mesmo, de todo o manancial presente e disponível no campo alargado das Ecografias, Ressonâncias magnéticas, etc.

Kardecismo e outras correntes

Retornando, simplesmente, à actuação por simples irradiação volitiva de (a partir de) um ser humano, quase um século depois da polémica de Mesmer, o Movimento Espiritista de Allan Kardec, ramificado em numerosos países, encetou uma prática em muito semelhante à do Mesmerismo. Presumindo que a causa de numerosas afecções se poderia dever à “desvitalização” provocada por “espíritos desencarnados” que se apropririariam do ectoplasma (a que também chamavam perispírito) dos vampirizados, levaram à prática a reposição dessa energia vital por meio, justamente, da imposição de mãos. Ainda hoje essa medida (a que vulgarmente chamam “fazer passes.”), em concomitância com a da imantação fluídica da água para beber (e com o objectivo, conjunto, de “limpeza psíquica”) é comum nos muitos Centros Espíritas disseminados por vários países. Contemporaneamente, uma outra personalidade carismática, Riechenbach, propugnava idênticas práticas e, a essa energia, chamou “ódica”.

Entretanto.Nas últimas décadas do século recém-concluído, outros Movimentos, de procedência oriental - mais propriamente oriundos do Japão -, proliferaram na América e Europa, nomeadamente em Portugal, difundindo esses mesmos meios terapêuticos de irradiação através das mãos. Ainda outras organizações se especializaram em diversificadas (se bem que semelhantes na essência) metodologias de sanação com recurso a ímans metálicos (apostos de determinada maneira, quase sempre de um e outro lado da região corporal afectada) visando a expulsão de humores negativos causadores de disfunções ou doenças.

Entretanto - e por fim -, diversa literatura pretensamente inovadora (regra geral, sensacionalista) veio implantar o “boom” e fazer crer e circular que o Reiki é uma maravilha recente - mitificando essa prática de todas as formas passíveis de ser empoladas e exploradas. Sustenta-se que é “uma passagem de energia divina” ou “energia universal”, definidamente “espiritualizante” - e esotérica (a palavra “mágica” dos nossos dias, infelizmente quase sempre desprovida do correcto sentido original).

Sem dúvida que tudo neste mundo é “divino”; assim, toda a energia que se nos infunde e por nós circula é, necessariamente, “divina”. Nesse sentido, tudo é um “dom de Deus” mas, nem por isso, vamos dizer que um médico - por se dedicar a curar - é um grande espiritualista exercendo o seu “sacerdócio”. É, pois, abusivo e leviano confundir as coisas e fazê-las sair do seu próprio, restrito e legítimo patamar - mesmo que, na sua área (a da sanação), pudessem ser as mais úteis e eficazes.

Hoje em dia - e por tudo e por nada - se puxa pelos pretensos “galões” e “credenciais” que, supostamente, atestam o “alto grau de espiritualidade atingido”, e diz-se, ufanamente: “. tenho a 1a ou tenho a 2a iniciação do Reiki.” ou “. sou Reikiano/a - (e, com isto, digo tudo.)”. Deveras, se atingem foros de alienação colectiva, e se imiscui o verdadeiramente sagrado e digno de ser reverenciado com uma propalada mas vulgar, ainda que relativamente útil ou eficaz, terapia. E mais uma vez, em círculos pretendidamente esotéricos, uma “moda” ou um entretenimento de secundária ou terciária importância real (tal como um rebuçado ou um brinquedo que cativa um bebé) desviam do essencial - no incontornavelmente laborioso e lúcido Caminho Evolutivo que é suposto desejarem percorrer. A tal ponto se chegou, que muitos só a custo ousam confessar que, afinal, até se sentiram mal com essas práticas (tantas vezes, pagas com rios de dinheiro.).

Em todas as épocas, existem e actuam “Forças retrógradas” interessadas em “entreter” e “aquietar” - em suma -, em “aprisionar” a humanidade ainda imatura, precisamente com a puerilidade que ainda lhe é atractiva e afim. Nada mais fácil do que aproveitar um ensejo ou uma plataforma de aparências inócuas e, até, benfazejas (em princípio, inatacáveis e insuspeitas), escudar-se nelas e mascarar os verdadeiros objectivos embrulhando-os com vistosos envólucros, sugerindo “miríficas” e “beatíficas” realidades.

Posto isto, longe de afrontar o (hoje chamado) Reiki como terapia (domínio onde conhecemos bons amigos e pessoas de sã intenção), o que nos move é a demarcação das suas fronteiras, esclarecendo e desvanecendo a generalizada presunção de que “constitui uma Ciência Espiritual e Espiritualizante”, ou de que “é um dos Ramos Nobres das Ciências ditas Esotéricas”.

Assim, devemos clarificar as questões mais empolgantes que se têm gerado em torno dessa prática: não alinha os chakras e, muito menos, conduz à sua abertura (o que, aliás, seria desastroso); não alinha todos os sete corpos (!!!) nem limpa todas as respectivas auras; a energia aludida não radica no chakra cardíaco nem é por ele impulsionada; não promove o “milagre” da Evolução Espiritual individual e/ou colectiva; não opera a conexão com o “Eu Superior”; não é veículo de bênçãos de Seres Superiores; não confere nenhum estatuto espiritual particular a quem o pratique. Pode, contudo (e eventualmente), constituir um expediente (ou suporte) para ajudar a focalizar diversas intenções benéficas e de progresso, do mesmo modo que outros instrumentos operam como pontos de apoio visando os mesmos objectivos - nomeadamente, as mandalas, os terços (ou rosários), as velas, o incenso, mesmo os mantrams e orações. Esclareça-se, no entanto, que a verdadeira meditação (em si) é uma coisa totalmente distinta.

Em suma, na Ascensão Espiritual, unicamente a determinação num auto-aprimoramento (que capacite o indivíduo a ser um Servidor) é condição para a Evolução. Tal empreendimento é completamente independente de quaisquer práticas reikianas. Quanto a estas, fiquemo-nos, pois, pelos seus domínios naturais, singelos, e legítimos - (eventualmente) afins com o Shiatsu, o Do-in, a Reflexologia e outras práticas dignas e valorosas nas suas respectivas áreas e competências. E tudo estará certo e nada violará os preceitos da correcção, da verdade e da ética.

O Reiki como Culto
Em Esoterismo, o estudo empenhado, e em constância, é absolutamente indispensável. Constitui-se na habilitação progressiva à penetração nos Mistérios e Leis da Natureza. Facilita e promove a identificação e a comunicabilidade do homem (o Microcosmo) com o Macrocosmo - abrindo portas para uma plena (e)fusão da Vida, no sentido superior da expressão. De molde que, de forma alguma, nos podemos preencher e, tão-pouco, mitigar a “sede” de cumprir, limitando-nos a exercer alguma “generosidade” ao empreender curas provisórias e que mais esforço não exigem de nós do que a permuta, tantas vezes (quase infantilmente) teatralizada, de (perdoem a expressão) “doces e acariciadoras cumplicidades estereotipadas”, em ambientes pseudo-espiritualistas a que não faltam requisitos de “perfumes”, “velas”, “cristais”, e outros aparatos suficientemente sensibilizantes.

Depois. Depois, vai-se para casa, e a rotina continua intacta, e o mundo continua igual - sem nem mais um acrescento à sua condição substancial e inalteravelmente indefesa; porque, na verdade, a ignorância é o maior dos males, e a acomodação e a inércia, com todos os expedientes que se criam para os justificar e para nos convencermos de que já somos suficientemente “úteis” e “grandes”, é o seu maior propulsor.

Quando estas práticas se tornam um “culto” (como, infelizmente, hoje em dia esse fenómeno é proliferante!), o risco de se “engordar o egocentrisno” é demasiado grande: com efeito, a permuta de “afagos na aura”, para cá e para lá, pretensamente legitimados e cunhados com a marca de “espiritualidade” e promotores de “orgulhos e vaidades mascarados”, bom resultado real não podem trazer.

É certo que “descomprimem”, relaxam e podem produzir bem-estar. E dirão: que mal tem isso? De novo esclarecemos que apenas é incorrecto e, mesmo, um logro, se com isso se pretender presumir ou evidenciar a detenção de uma “alta cotação espiritual ou evolutiva” - e que é o que maioritariamente se passa nesses ambientes.

Uma linha-de-menor-resistência…

O perigo é que os ditames e o pensamento da “egrégora” inadvertidamente gerada pelo colectivo (dos cultores ou fiéis) acaba por se substituir ao pensamenso individual (que se pretende livre). Neste tipo de Movimentos, que surgem (que vão e vêm, no tempo e no espaço) por ondas, o perigo de alienação, de facto, instala-se. Dizemos isto com propriedade: conhecemos suficientemente a realidade de dezenas de países através de uma volumosa correspondência que recebemos diariamente (uma vez que o Centro Lusitano de Unificação Cultural tem livros publicados em diversas línguas, que circulam em muitas dezenas de países de 4 Continentes, e que, desses, tem delegações em 26). Por essas cartas (e não só), apercebemo-nos a que foros de alienação chegaram muitas e (já) muito diversificadas organizações que têm o Reiki como o seu supremo pólo de cultura e actuação, arrastando consigo, frequentemente, pessoas bem intencionadas e em busca de poderem ser verdadeiramente úteis. É certo que em Portugal (ainda) se não chegou a tanto, nem se adquiriram, em definitivo, essas características; contudo, o exemplo tendencial, ao nosso lado, é um alerta e um sinal de alarme que temos como dever ponderar criteriosa e escrupulosamente.»

Isabel Nunes Governo
Vice-Presidente do Centro Lusitano de Unificação Cultural
Artigo retirado da revista BIOSOFIA, n.º10, Junho 2001, CLUC, Lisboa.

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O que nos propomos, neste artigo, não é definir ou tentar explicar o que se entende realmente por Esoterismo - e que, a dizer a verdade, é bem distinto do que habitualmente por aí se pensa. Fizemo-lo, de passagem, ou implicitamente, em vários artigos da Biosofia; e dedicámos-lhe todo um artigo num anterior número desta revista 1, para o qual nos permitimos remeter.


Temos especialmente em vista, sim, alertar contra o perigo de certas práticas e maneiras de estar que, associadas, mais ou menos (in)correctamente, a Esoterismo, são tomadas como vivências ocultistas por excelência, e exercem um evidente fascínio sobre muitos.

De facto, tais actividades, exercícios e posturas são afinal os bas fonds, quando não o lado negativo, da Ciência Esotérica.

Iremos referir-nos aqui, particularmente, aos mil e um métodos de cura dita esotérica que vêm proliferando nas últimas décadas; às práticas espiritistas e mediúnicas; e, em geral, a todas as posturas de astralismo e psiquismo inferior, com as sempre associadas visões, revelações e profecias, que constituem, muito frequentemente, um gravíssimo problema.

A Parafernália de Curas, Passes e outras Terapias “Espirituais”

Consideramos que Helena Blavatsky foi, sem dúvida nenhuma, a grande pioneira, impulsionadora e dinamizadora de todo o movimento esotérico moderno - convicção que mais se enraíza em nós quanto mais anos passam, e quanto mais vamos estudando e reflectindo. Por aquela razão, aliás, é que foi e continua ela a ser vítima de todos os ataques, alguns até de onde menos, aparentemente, seria de esperar 2. Em Abril de 1890, um ano antes da sua morte, numa mensagem enviada a uma convenção teosófica nos Estados Unidos da América, deixava ela…

” … uma palavra de advertência. À medida que a preparação para o novo ciclo se processa (.) os poderes latentes e ocultos no homem estão começando a germinar e a desenvolver-se. Daí, o rápido crescimento de movimentos como , a Cura Mental, a Terapia Metafísica, a Sanação Espiritual e por aí afora. Todos esses movimentos não representam mais do que diferentes fases do exercício de poderes crescentes - mas ainda não compreendidos e, assim, com demasiada frequência usados ignorantemente. Compreenda-se, de uma vez por todas, que não há nada de “espiritual” ou “divino” nessas manifestações. As curas por eles efectuadas são devidas, simplesmente, ao exercício inconsciente de poderes ocultos nos Planos inferiores da natureza - usualmente do Prâna ou das correntes vitais. As conflituantes teorias sustentadas por essas escolas estão baseadas em conceitos metafísicos mal compreendidos ou mal aplicados, frequentemente em lógicas falaciosas grotescamente absurdas. Mas o único factor comum à maior parte delas - um factor que apresenta o risco principal no futuro próximo - é este: em quase todos os casos, o teor dos ensinamentos dessas escolas é tal que conduz as pessoas a olhar o processo sanador como sendo aplicado à mente do paciente. Por outras palavras, sempre que o curador interfere - consciente ou inconscientemente - com a livre acção mental da pessoa que ele trata, isso é - Magia Negra. Quase todas as assim chamadas ciências de Cura (”Healing”) estão a ser usadas como meio de ganhar a vida. Em breve, algumas pessoas astutas descobrirão que, pelo mesmo processo, as mentes de outros podem ser influenciadas em muitas direcções, e a partir do momento em que se tenha insinuado a motivação egoísta do ganho pessoal e da obtenção de dinheiro, o até então “curador” pode ser insensivelmente conduzido a usar o seu poder para obter riqueza ou qualquer outro objecto do seu desejo.

Este é um dos maiores perigos do novo ciclo, agravado enormemente pela pressão competitiva e pela luta pela existência…” 3

Bem sabemos que para uma boa parte do actual consumismo pseudo-esotérico, Helena Blavatsky pouco ou nada significa. No entanto, podemos com toda a convicção asseverar que ela foi não somente a mulher mais sábia do seu século mas, provavelmente, de todas quantas a História tem registo; que se não fora a sua coragem em expor publicamente o que todos desconheciam ou não se atreviam a confessar, sofrendo com isso os mais brutais e aviltantes ataques 4, tudo quanto (pelo menos no Ocidente) se reclama (bem ou mal, melhor ou pior) de Esoterismo e Ciências Ocultas - incluindo os que aí encontram um modo de vida fácil e menos custoso do que o do trabalho comum - estaria metido na toca e/ou nem sequer saberia que “tais coisas” existiam.

Convém deixar claro que Helena Blavatsky não era nem um desses beatos teatrais, que constituem uma das facetas do triste mundo do pseudo-ocultismo; nem alguém que disse meia dúzia de banalidades místicas com ar de mistério e presunções de basófia, próprias de quem julga não ter nada que fundamentar o que diz, como está na moda 5. Não se tendo jamais apresentado com títulos altissonantes como “Logos Planetário de Marte”, “Hierofante”, “Imperatriz”, “Grã-Sacerdotisa” e outros do mesmo estilo (que entretanto se vulgarizaram numa dimensão assustadora), nem pretendido canalizar mensagens de entidades das Plêiades e ainda de outras constelações mais distantes (como também está em voga) - parecendo que a banalidade e o sensacionalismo insustentável das “mensagens” aumenta na exacta medida da distância geográfica dos supostos pontos de origem das pretensas mensagens -, H.P.Blavatsky legou ao mundo uma obra cuja profundidade e quantidade de Conhecimento ultrapassa muitas vezes a soma de tudo o que de bom se possa aproveitar no que para aí anda sob o rótulo de “espiritualidade”. E, portanto, a SUA ADVERTENCIA É DIGNA DE SE TER EM CONTA.

A sua advertência é digna de ter em conta!… No presente, é-o mais do que nunca, quando por todo o lado se encontra hoje quem abra, alinhe e cure chakras; quem trate, restaure e limpe auras; quem leia, descodifique e concerte (?) o subconsciente; quem passe, canalize e medeie a energia universal; quem restaure o sistema vital, reequilibre o corpo etérico, aplique cristais “que curam tudo”, hipnotize, promova ascensões cósmicas com imposição de mãos e uma concentração de uns minutos. … E chamam a isso “espiritualidade”!

Ora, aquilo com que se está a lidar, em todos esses casos - quando se vai um pouco mais além de simples inconsequência ou simulação -, é com os níveis psico-vitais, ou seja, com o(s) mundo(s) imediatamente acima do físico, mas que não são níveis de espiritualidade. São mais subtis do que o mundo físico mas não são espirituais, da mesma forma como as ondas que nos permitem usar telemóveis são realidades menos densas do que a matéria de uma rocha mas não têm nada de espiritual - desconfiando-se até que possam provocar o cancro…

Se se soubesse lidar com tais energias, numa base de conhecimento científico, para fins terapêuticos isentos e inócuos, não haveria nenhum problema especial a referir; pelo contrário, trata-se de um vasto campo de novas 6 possibilidades. Subsiste, todavia, na maior parte dos casos, o problema da não reprodutibilidade 7, tão essencial à dignidade científica; e permanecerá sempre como uma fonte de equívocos considerar espirituais essas energias que, voltando a citar Helena Blavatsky, são próprias dos “Planos inferiores da Natureza”. Dar ou receber uma massagem, pode ser bastante útil, e tal não se encontra (para nós) em discussão; mas vai uma grande distância até podermos considerá-lo como … espiritualidade!
José Manuel Anacleto

Presidente do Centro Lusitano de Unificação Cultural

Acupuntura e reiki agora
 têm explicação científica


Pesquisadores avaliam efeitos e mecanismo de terapias alternativas em animais de laboratório

por Bruna Bernacchio










Ricardo Monezi testou o Reiki em ratos com câncer

(Ilustração: Matheus Lopes)


Pesquisas recentes comprovam efeitos benéficos e até encontram explicações científicas para acupuntura e reiki. Estudos sobre o assunto, antes restritos às universidades orientais, ganharam espaço entre pesquisadores americanos, europeus e até brasileiros. Recentemente, a Organização Mundial de Saúde (OMS) criou uma denominação especial para esses métodos: são as terapias integrativas.
Um artigo sobre os efeitos da acupuntura contra a dor foi publicado por pesquisadores da Universidade de Rochester na revista Nature Neuroscience em 30 de maio. Criada há quatro mil anos, a prática consiste na aplicação de agulhas em pontos do corpo. Pela explicação tradicional, ela ativa determinadas correntes energéticas para equilibrar a energia do organismo.

Cientificamente, as agulhas teriam efeitos no sistema nervoso central (cérebro e espinha dorsal). As células cerebrais são ativadas e liberam endorfina, um neurotransmissor responsável pela sensação de relaxamento e bem-estar. O estudo dos nova-iorquinos descobriu uma novidade: a terapia, que atinge tecidos mais profundos da pele, teria efeitos no sistema nervoso periférico. As agulhas estimulam também a liberação de outro neurotransmissor, a adenosina, com poder antiinflamatório e analgésico.

No experimento com camundongos com dores nas patas, cientistas aplicavam as agulhas no joelho do animal. Eles constataram que o nível de adenosina na pele da região era 24 vezes maior do que o normal e que houve uma redução do desconforto em dois terços.

A equipe tentou potencializar a eficácia da terapia, colocou um medicamento usado para tratar câncer nas agulhas. A droga aprimorou o tratamento: o nível de adenosina e a duração dos efeitos no organismo dos aniamis praticamente tripliquase triplicou e o tempo de duração dos efeitos no organismo dos ratos também triplicou. Mas este método não poderia ser feito em humanos porque o medicamento ainda não é usado clinicamente. “O próximo passo é testar a droga em pessoas, para aperfeiçoá-la ou para encontrar outras drogas com o mesmo efeito”, diz Maiken Nedergaard, coordenadora do estudo.

Reiki

Seus praticantes acreditam nos efeitos benéficos da energia das mãos do terapeuta colocadas sobre o corpo do paciente contra doenças. Para entender as alterações biológicas do reiki, o psicobiólogo Ricardo Monezi testou o tratamento em camundongos com câncer. “O animal não tem elaboração psicológica, fé, crenças e a empatia pelo tratador. A partir da experimentação com eles, procuramos isolar o efeito placebo”, diz. Para a sua pesquisa na USP, Monezi escolheu o reiki entre todas as práticas de imposição de mãos por tratar-se da única sem conotação religiosa.

No experimento, a equipe de pesquisadores dividiu 60 camundongos com tumores em três grupos. O grupo controle não recebeu nenhum tipo de tratamento; o grupo “controle-luva” recebeu imposição com um par de luvas preso a cabos de madeira; e o grupo “impostação” teve o tratamento tradicional sempre pelas mãos da mesma pessoa.

Depois de sacrificados, os animais foram avaliados quanto a sua resposta imunológica, ou seja, a capacidade do organismo de destruir tumores. Os resultados mostraram que, nos animais do grupo “impostação”, os glóbulos brancos e células imunológicas tinham dobrado sua capacidade de reconhecer e destruir as células cancerígenas.

“Não sabemos ainda distinguir se a energia que o reiki trabalha é magnética, elétrica ou eletromagnética. Os artigos descrevem- na como ‘energia sutil’, de natureza não esclarecida pela física atual”, diz Monezi. Segundo ele, essa energia produz ondas físicas, que liberam alguns hormônios capazes de ativar as células de defesa do corpo. A conclusão do estudo foi que, como não houve diferenças significativas nos os grupos que não receberam o reiki, as alterações fisiológicas do grupo que passou pelo tratamento não são decorrentes de efeito placebo.

A equipe de Monezi começou agora a analisar os efeitos do reiki em seres humanos. O estudo ainda não está completo, mas o psicobiólogo adianta que o primeiro grupo de 16 pessoas, apresenta resultados positivos. “Os resultados sugerem uma melhoria, por exemplo, na qualidade de vida e diminuição de sintomas de ansiedade e depressão”. O trabalho faz parte de sua tese de doutorado pela Universidade Federal do Estado de São Paulo (Unifesp).

E esses não são os únicos trabalhos desenvolvidos com as terapias complementares no Brasil. A psicobióloga Elisa Harumi, avalia o efeito do reiki em pacientes que passaram por quimioterapia; a doutora em acupuntura Flávia Freire constatou melhora de até 60% em pacientes com apnéia do sono tratados com as agulhas, ambas pela Unifesp. A quantidade pesquisas recentes sobre o assunto mostra que a ciência está cada vez mais interessada no mecanismo e efeitos das terapias alternativas.
Fonte: Revista Galileu

PS: É sempre bom lembrar que a medicina alternativa (ou como vem sendo chamada terapia integrativa) deve ser vista como algo complementar à medicina tradicional.
É certo que o resultado de qualquer tratamento depende da relação/ confiança desenvolvida entre o profissional de saúde e o paciente mas tais terapias ainda não possuem comprovação científica, como foi dito.
Os estudos ainda estão avançando na área, certamente já bem conhecida dos orientais.
http://prisimoesm.blogspot.com/2010/08/acupuntura-e-reiki-agora-tem-explicacao.html

COMENTARIO DE NUESTRA AMIGA ,COLEGA Y GRAN PROFESORA DE TERAPIAS
YOLANDA AGUILAR , DEL PERU

Es verdad José, te escribí cortito, pero el tiempo es que me gana, bueno con respecto al reiki, me parece que tienes razón, pues yo aprendi el reiki y soy segundo reiki, cuando me preparó un maestro de Venezuela alla en Curazao, fué para mi un acontecimiento que casi me  cambió la vida, y enseñó el reiki a la manera de Mikao Usui, y la maestra Tanaka  que realmente fué quien mas importancia le dió a los símbolos, tal vez con el fín de hacerlo mas elitista y lejano al vulgo, como se dice, antes había mucho que separar para ser diferente y sobresalir, pero hoy, todo es cambio, es  apertura, en fin, ya eres un terapeuta màs que piensa así, efectivamente con solo darle toques terapeúticos, asi lo llaman, ya estas regalando los  rayos infrarojos que todos poseemos, a traves de nuestra bioenergía molecular, por eso estamos vivos, poseemos cualidades que emanan de nuestro cuerpo, de nuestra mente que pueden hacer cosas increibles, com lo hace la autosanación por ejemplo.
A mis alumnos al cual les enseño masaje holístico o integral, compartimos el masaje sueco, esalen y la imposición de manos (reiki), es tan agradable, que gusta tanto saber que ayudamos a la parte física, emocional y espiritual. Además que cuento con el apoyo de la aromaterapia, musicoterapia, entonces se forma un círculo de hechos que contribuyen al equilibrio del organismo de una manera integral.
Entonces tambien cualquier otra terapia que se realiza se puede aplicar con el toque  que trasmite ( una mente limpia, sanadora) a una aplicación de reflexologia por ejemp. o en cualquier otra terapia fisica, a la cual le damos un toque de sanación. Tu te adelantas a la forma de aplicación que tal vez ya se estè dando en muchas partes, de esta manera, felicito que le vayas sacando provecho a tu prolífico tiempo.



SHIATSU E CURA POR IMPOSIÇÃO DAS MÃOS

A cura por imposição das mãos tem uma história longa e bem documentada. Trata-se de uma capacidade de aliviar os outros de um modo cuja explicação, presentemente, se encontra aquém da esfera do pensamento intelectual científico. Na imposição das mãos, as áreas dolorosas são tocadas pelo terapeuta em geral de uma maneira leve e este dirige a sua energia curativa para essa área, muitas vezes sob a forma de luz ou cor. É frequente o paciente ter uma sensação de calor, movimento, ou de uma aragem a passar pela parte que está a ser tratada. Saber onde apoiar as mãos, e quando mudar para outra zona, depende da intuição e da experiência do terapeuta. A maioria de nós teve uma educação que lhe anulou essa intuição, e leva tempo a aprender a ouvir e confiar na vozinha que nos segreda "actua no lado direito do pescoço" ou "carrega na zona do fígado".



No Shiatsu baseamo-nos numa teoria médica oriental, mas nada nos impede de usar também as técnicas de cura por imposição das mãos. Muitas vezes, o simples apoio da mão num ponto, ou zona, imaginando a energia curativa a entrar, pode ser a parte mais importante do tratamento, embora ao espectador possa parecer que nada está a acontecer. Essas técnicas são ensinadas quase no início a quem estuda Shiatsu, razão pela qual, provavelmente, os principiantes obtêm com frequência êxitos espectaculares, em presença de moléstias vulgares, com poucos conhecimentos teóricos ou até nenhuns.


Alguns dos terapeutas que usam a cura por contacto manual são membros de organizações religiosas e sentem que o seu "dom" vem de Deus. Outros aperfeiçoam a capacidade de curar recorrendo à meditação, ioga e outras actividades. A maioria crê que o poder de cura não pertence ao terapeuta, mas sim a Deus, Espírito, Universo o que parecer adequado , e que apenas se exerce através de Si. Eu julgo que toda a gente possui capacidades curativas embora certas pessoas descubram esse dom mais cedo do que outras e resolvam desenvolvê-lo. Diria que todo aquele que assume uma profissão dedicada a tratar dos seus semelhantes, seja ela no âmbito da medicina tradicional ou no da alternativa, fá-lo pelo seu desejo e capacidade de os curar. A técnica constitui o nicho onde encaixa a peça que é a capacidade intuitiva de curar. A escolha da técnica ou disciplina depende do indivíduo. Pessoalmente, inclinei-me para o Shiatsu porque me permite ser muito intuitiva e criativa, embora haja uma boa base teórica sólida onde mentalmente me posso apoiar.


ELAINE LIECHTI- SHIATSU- A MASSAGEM JAPONESA



viernes, 5 de marzo de 2010

MASSAGEM E DEPRESÃO

De acordo a nosso pensamento, o Kiroterapeuta não deveria so falar ou oferecer Massagens relaxantes, ou modeladores, etc. A sugestão e, estar em contato com médicos de diversas especialidades para que saibam de nosso trabalho e como a kiroterapia ajuda aos seus clientes.


Também de acordo a os princípios da Kiroterapia, o profissional deve de ministrar palestras regularmente sobre as diferentes aplicações das nossas terapias. Neste caso algo muito comum, a DEPRESÃO.

Lugares como clubes da terceira idade, condomínios, sindicatos, organizações de aposentados entre outros.

Temos que estudar bem as causas, motivos, formas de alivio, aconselhamento, etc., para mostrar a nossos clientes que entendemos seu problema, e também a os profissionais como psicólogos e médicos, de que nos somo seus colaboradores. Indicamos as pessoas a eles e eles nos recomendam.

Estudar parte da medicina Tradicional chinesa que trata o tema das emoções, a Bíblia e psicologia do idoso, aumenta nossa cultura e assim poderemos apoiar nosso trabalho manual e dar calma e animo a nossos clientes.

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A massagem é um dos métodos mais antigos de tratamentos medicinais e estéticos, tem suas origens nos tempos de Hipócrates, o pai da medicina, que já apontava os seus benefícios para o corpo.


Na área estética, a massagem acelera o metabolismo e melhora a circulação sanguínea, por isso, é considerada uma aliada valiosa no combate da celulite e da gordura localizada, além de ajudar a modelar o corpo.

Na área medicinal são vários os benefícios comprovados: relaxamento dos músculos tensos, alívio da dor muscular, melhora na circulação sanguínea alem do auxílio no tratamento de problemas emocionais, como depressão e stress duas manifestações cada vez mais comuns nos dias de hoje.

Massagem anti-stress:

Ela é clássica. Com movimentos suaves e ao mesmo tempo firmes nas áreas :cervical, lombar, trapézio (ombros) e costas, ela proporciona relaxamento, diminuição de insônia, depressão, ansiedade etc. Não é recomendada em casos de dores agudas, fraturas, febre ou restrições médicas específicas.

Massagem anti-depressão

A depressão afeta o estado de humor da pessoa, deixando-a triste e desesperançosa e a massagem relaxante torna-se uma grande aliada no combate a este estado emocional porque funciona como válvula de escape para os problemas, uma vez que relaxa e alivia tensões.

Segundo afirma a massoterapeuta Luísa Helena Cardassi, tratamentos alternativos como a massagem são grandes aliados da medicina, não só na prevenção como na cura de muitas doenças. “A massagem mais indicada para os casos de depressão é a Massagem Relaxante, mas a Ayurvédica, Drenagens Linfáticas e a Reflexologia também ajudam na maioria dos casos”.

Nos Estados Unidos, a massagem tem um papel importante no tratamento da depressão. Uma análise de resultados de diversos estudos apontou para a efetividade da massoterapia no tratamento da depressão e ansiedade, com efeitos similares em magnitude aos da psicoterapia.

Sugere-se portanto a aplicação da massoterapia como um complemento à terapia medicamentosa e como uma alternativa no lugar da psicoterapia, para a qual muitas pessoas apresentam certa resistência. A massagem é prontamente aceita mesmo por pacientes muito doentes, que reconhecem as qualidades terapêuticas positivas do toque.

Existem também algumas evidências que apontam que a acupuntura e a fitoterapia são indicadas na depressão.

O uso de terapias alternativas e complementares está cada vez mais popular entre os pacientes com depressão, mas são necessárias mais pesquisas para que se possa chegar a uma conclusão definitiva quanto à eficácia de determinados procedimentos.

A depressão afeta o estado de humor da pessoa, deixando-a triste e desesperançosa e a massagem relaxante torna-se uma grande aliada no combate a este estado emocional porque funciona como válvula de escape para os problemas, uma vez que relaxa e alivia tensões.


Efeitos Fisiológicos da massagem na depressão

É importante lembrar que quando os pacientes são tocados, a sua psique também é tocada; é literalmente impossível separar a psique do corpo. É comum que o tratamento físico seja capaz de alterar o estado psicológico do paciente, em forma de alterações de humor, de uma nova percepção da imagem corporal e em mudanças de comportamento.

Perls, fundador da psicologia da Gestalt, salientou que estimular as sensações (como por meio da massagem) e aumentar a conscientização corporal contribuem para “alimentar” a psique, promovendo uma melhor integração entre o corpo e a mente. Darbonne, terapeuta gestaltista e rolfista, recomenda o uso da técnica de massagem para aumentar a consciência do corpo em prol do crescimento pessoal (LEDERMAN, 2001, p. 177).

Os conceitos fundamentais que explicam os efeitos da massagem baseiam-se no princípio de que a massagem age diretamente nos tecidos moles ou fluídos corporais estimulando o sistema nervoso, o sistema endócrino, as substâncias químicas do corpo, além de sua ação como efeito placebo.
As massagens com óleos essenciais é uma excelente forma de tratar a depressão, por isso adicione 2 gotas de óleo essencial de gerânio e 3 gotas de óleo essencial de Bergamota em 8 ml de amêndoas. Esta quantidade é suficiente para massagear têmporas, ombros, pescoço e costas.

Os óleos vegetais são excelentes para massagens porque deslizam bem na pele e permitem a absorção do óleo essencial terapêutico.
Não prepare mais mistura do que o necessário para a massagem, pois pode perder o seu potencial de tratamento.
Inúmeros são os fatores que podem desencadear bloqueios emocionais, mas o estresse e a depressão lideram o rol das principais causas do mal. Muitas vezes o tratamento alopático não diminui a angústia e as terapias corporais como massagens relaxantes, banhos e lava-pés ajudam a amenizar o sofrimento